Homem sentado em escritório moderno com expressão preocupada diante de múltiplas telas com gráficos negativos e disparidades financeiras

Eu já perdi as contas de quantas agências digitais conheci em situação parecida: bons profissionais, clientes satisfeitos, mas uma sensação constante de que as coisas não evoluem. Anecdotas se multiplicam com histórias de projetos empacados, faturamento estagnado e aquele sentimento de que, mais um mês, o crescimento ficou só na promessa. Depois de anos analisando por dentro o cotidiano de agências e prestadores de serviço, inclusive acompanhando histórias de transformação junto à Agências Lucrativas, percebi que certos erros estão sempre presentes nesses cenários. Vou contar minha visão sobre os sete obstáculos que mais conheci – e que impedem de verdade a agência de sair do lugar.

1. Falta de clareza no posicionamento

Eu já vi agências tentarem agradar todo tipo de cliente: pequenos, médios, grandes, ecommerce, consultórios, influencers, empresas locais. E, honestamente, quase nunca termina bem. O erro aqui é simples de explicar: quando queremos atender todo mundo, fica difícil comunicar valor para alguém específico. O posicionamento não serve só para o site da agência, mas orienta cada decisão – do tipo de serviço até a estrutura de precificação.

  • Sem foco, perdemos a chance de sermos percebidos como autoridade.
  • Os processos viram uma bagunça porque cada cliente traz uma demanda nova.
  • Os resultados de prospecção despencam pela falta de discurso alinhado.

Na estrutura pensada pela Agências Lucrativas, costumo recomendar que a definição do público-alvo seja encarada como o ponto de partida do planejamento.

2. Ausência de processos definidos

Esse talvez seja o erro que mais gera estresse no dia a dia. Eu mesmo já acompanhei agências que revisavam cada entrega várias vezes simplesmente por não terem um checklist claro nem divisão de tarefas adequada. Falta um processo até para abrir a interna do cliente ou definir quando um job pode ser dado como concluído.

A ausência desses processos provoca retrabalho, sobrecarga e, de quebra, confusão na rotina da equipe. A gestão interna da agência precisa estar baseada em etapas simples, boas práticas documentadas e responsáveis bem definidos. Se isso parece difícil, comece mapeando o ciclo do seu cliente, do contato inicial à entrega do serviço.

3. Precificação desajustada

Preço baixo demais ou mal calculado parece tentador para conquistar clientes, mas, na minha experiência, vira uma armadilha. A lógica é simples: quando a agência cobra menos do que deveria, logo o caixa não suporta o crescimento.

Lucro é consequência de uma precificação correta.

Nesse estágio, costumo recomendar revisões periódicas, considerando todos os custos – inclusive o tempo da equipe, taxas e impostos. O acompanhamento financeiro tem que ser frequente, para não acordar tarde demais e perceber que, quanto mais vende, menos sobra.

4. Depender de poucos clientes âncora

Esse erro é traiçoeiro. Já vi agências se empolgarem com um cliente grande e deixarem a prospecção de lado. O perigo? Qualquer oscilação desse cliente coloca todo o faturamento em risco. É fácil cair nessa armadilha porque, com um contrato vantajoso, a rotina parece confortável.

  • Mas, se esse cliente decide pausar ou cancelar o contrato, a agência entra em crise.
  • O emocional da equipe vai junto, já que todo mundo ficava atrelado às demandas dele.

Por isso, sempre incentivo que, mesmo com clientes grandes, a carteira seja diversificada e que a área comercial nunca pare.

Equipe de agência digital reunida em mesa discutindo estratégias, papéis à mostra, ambiente moderno, todos envolvidos e focados

5. Falhas na comunicação interna

Já testemunhei conflitos dentro de agências que começaram por bobagens – um email não respondido, uma tarefa que “achavam” que estava pronta, um cliente irritado porque ninguém sabia do último contato dele. Não é raro: quando a comunicação interna falha, entregas importantes são prejudicadas e surge o clima de insegurança.

Com o tempo, percebi que boas ferramentas ajudam, mas o principal é criar o hábito de reuniões curtas, checkpoints diários e atualizações visuais no espaço da agência. E claro, estimular a cultura do feedback constante ainda faz diferença.

6. Baixo investimento em marketing e vendas

É curioso como muitas agências digitais cuidam do marketing dos clientes, mas, na minha experiência, deixam o próprio marketing de lado. Já ouvi frases do tipo “os clientes vêm por indicação”, mas isso tem prazo curto. Falta criar campanhas próprias, conteúdo relevante e roteiros de vendas. Sem isso, os leads diminuem até sumirem.

Vejo, nos métodos da Agências Lucrativas, que a agência deve encarar seu marketing com a mesma seriedade que oferece ao cliente. E aqui entra um ponto central: estruturar a área comercial e decidir metas claras. Em técnicas de vendas modernas, a prospecção é rotina, não exceção.

7. Falta de acompanhamento e ajuste de estratégias

Por último, mas longe de ser menos relevante, vejo muitas agências se acomodando com rotinas que “parecem funcionar”. Deixam de medir resultados internos, não ajustam ações e caem na armadilha da zona de conforto.

Resultados melhores pedem ajustes contínuos.

Trabalho com indicativos que vão além de métricas padrão como faturamento. Olhar para satisfação dos clientes, percentual de renovação, produtividade da equipe e até a qualidade das entregas é fundamental. Se algo está parado, precisa mudar já. E buscar novas referências sempre!

Aliás, para quem deseja ideias práticas sobre estruturação e acompanhamento, recomendo acessar a categoria de estratégias do nosso blog.

Planilha de precificação de serviços em tela de notebook com caneta e bloco de notas ao lado

Como agir após identificar os erros

É raro conseguir corrigir todos esses pontos de uma vez só. Eu, pessoalmente, prefiro estabelecer um plano e agir passo a passo, selecionando o ponto com maior impacto imediato. Talvez seja a comunicação, talvez seja a precificação ou a revisão dos processos. E aí, não tenha medo de buscar apoio – um olhar externo pode acelerar soluções, como vejo nos processos que desenvolvemos junto à Agências Lucrativas.

Você pode conhecer mais sobre produtividade nas agências acessando nossos conteúdos sobre produtividade.

Conclusão

Esses erros que citei não são novidades para quem já está no mercado há algum tempo, mas subestimar algum deles geralmente cobra um preço alto. Acredito que, quando se busca crescimento real e duradouro, é preciso revisar a estrutura da agência, investir em organização e nunca deixar de lado a autocrítica. Aos poucos, cada ajuste aumenta o valor percebido e gera novas oportunidades para a agência e sua equipe.

Se você sentiu que algum dos pontos encaixa na sua rotina e quer sair do ciclo de estagnação, te convido a conhecer o que propomos na Agências Lucrativas. Estamos com você nessa jornada de construir negócios digitais mais estruturados, lucrativos e reconhecidos. O próximo passo pode ser mais simples do que parece.

Perguntas frequentes sobre erros que travam agências digitais

Quais são os erros mais comuns?

Entre os mais comuns, destaco a falta de posicionamento claro, ausência de processos organizados, precificação incorreta, dependência de poucos clientes grandes, falhas na comunicação interna, pouco investimento em marketing próprio e a ausência de revisões regulares nas estratégias. São pontos que costumo enxergar em agências de todos os portes e segmentos.

Como evitar estagnar minha agência digital?

Eu acredito que o segredo está em revisão constante: o posicionamento de mercado deve ser claro, os processos precisam ser ajustados com frequência, e a área comercial não pode parar nunca. Também indico investir em marketing próprio e buscar trocar experiências para encontrar novas ideias.

O que impede o crescimento das agências?

Na minha visão, o principal fator é a falta de estrutura interna: processos mal definidos travam a escalada do negócio. Outro ponto é a zona de conforto, que impede ajustes e inovações. Por fim, a dependência excessiva de poucos clientes pode colocar tudo a perder inesperadamente.

Como corrigir erros na gestão da agência?

Eu costumo sugerir um diagnóstico inicial, identificando falhas prioritárias, seguido de um plano de ação simples, buscando melhorias graduais. A implementação de processos, definição de papéis, revisões financeiras e incentivo à comunicação transparente transformam a gestão, tornando o ambiente mais leve e os resultados mais previsíveis.

Vale a pena contratar especialistas externos?

Na minha experiência, um olhar externo quase sempre acelera conquistas e encurta o caminho para evitar erros repetidos. O trabalho de especialistas pode ser pontual ou contínuo, mas geralmente resulta em mais clareza sobre gargalos e acesso a práticas atualizadas do mercado, como praticamos na Agências Lucrativas.

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Igor Moraes

SOBRE O AUTOR

Igor Moraes

referência na aceleração de agências digitais e consultorias B2B no Brasil. Fundador do ecossistema Agências Lucrativas e sócio na Holding Aclr ao lado de nomes como Janguiê Diniz, já ajudou mais de 5.000 agências e empreendedores a aumentarem lucro, previsibilidade e eficiência com o Método AGL, focado em aquisição, gestão e lucro. Lidera imersões, mentorias e o Agency Master dentro da Mentoring League Society com empresários como Raphael Mattos, Joel Jota, Caio Carneiro e Flávio Augusto. Compartilha estratégias práticas de marketing, vendas e gestão para donos de agência que buscam crescer com alta margem, clientes ideais, processos claros e liberdade operacional.

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